O meu útero, devolveu-me a vida.
Sabermos quem queremos ser e para onde queremos ir faz com que sejamos levadas “pelo vento” numa dança doce até onde queremos chegar e, por vezes, ainda mais além.
Quando decidi que queria estudar para ajudar pessoas focado na saúde deveu-se ao facto de existir a especialidade em obstetrícia e na altura pareceu-me fascinante.
No entanto, comecei a trabalhar mais ligada à morte do que à vida, acabando por trabalhar mesmo em cuidados paliativos, que foram tempos de grande aprendizagem, como profissional e como ser humano.
Sei que precisava! Aprendi muito sobre a vida quando ajudei aquelas pessoas a morrer. Grata a elas que me deram a oportunidade de viver por elas, e por mim, numa intensidade que nunca teria sido possível de outra forma.
Nisto, a vida levou-me ao limite mais duas vezes e à terceira é de vez.
Quem é novo por aqui não sabe, mas quase perdi o útero, quase perdi a oportunidade de gerar vida dentro de mim, mas mais do que isso, quase perdi a oportunidade de gerar a vida que eu sempre desejei para mim.
O meu útero e a endometriose trouxeram-me de volta a mim e mostraram-me o que eu já sabia há mais de 15 anos atrás: queria trabalhar para a vida!
Ajudar mulheres a conhecerem o seu corpo, a usá-lo a seu favor e a viverem a vida de forma autêntica, inteira, realizada e feliz.
Elevar a fertilidade tem muito mais para explorar do que simplesmente regular um ciclo menstrual.
E aqui estou eu, pronta para trabalhar contigo, para ti, para nós mulheres, para nós, humanidade.
Pois numa mulher vivem os reflexos de uma família inteira, de uma comunidade.
Vamos começar por ti?? ✨
#saudemulher #fertilidade #saudeintegral